2011 Set 13 - Piscina dos Amores, Maceió. 1° mergulho SCUBA, e 1° traslado em jangada! 08:30h, encontro na Praia de Pajuçara com o Sr. Mário (82-93268393, "40 anos de experiência em navegação") para carregar a jangada, baixá-la ao mar e partir para a piscina recifal. Álvaro havia agendado a saida e estava lá para nos ajudar e se despedir antes de sua partida para mais uma temporada em alto-mar. Tudo tranquilo até a chegada na piscina, após nem bem 20 min de viagem. Mergulhamos até cerca de 12:30h. No fim das contas fizemos um mixto de apnéia com SCUBA, pois estava tudo muito raso. Não passamos de 2m de prof., o aqualung sendo mais útil na hora de explorar alguns túneis e cavidades maiores. Este foi também o 1° mergulho com duas marretas e duas talhadeiras em ação, o que facilita em muito a coleta de crostas. Para comemorar o sucesso da coleta, "Arroz de Quenga Rica" no Divina Gula! Terminamos o trabalho com as amostras (etiquetagem, fixação e inserção em planilha) às 22:00h.
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Para baixo "todo Santo ajuda", e os roleiros (profissional que desce a jangada até o mar e depois a sobe até sua vaga) tiram de letra. Aproveitamos para pegar carona e colocamos todo nosso equipamento na jangada. Foto M.Carvalho.
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Sr. Mario usa jangada para 5 ou para 6 passageiros. Saímos com a de 6, para ter mais espaço para o equipamento de mergulho. O vento contra demanda navegação em zigue-zague com uso de quilha. Na volta viemos com vento de popa,sem quilha. Foto S. Salani. |
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Chegamos à Piscina dos Amores, com grandes expectativas quanto à conseguir afundar de verdade. Ao final do mergulho, os aqualungs ainda com mais de 1/2 carga após nosso mixtão de apnéia com SCUBA. |
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Mariana em busca de amostras. Foto S. Salani. |
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Os aqualungs facilitaram a exploração de túneis e grandes cavidades, os quais infelizmente não possuem a riqueza de poríferos que conhecemos de outras localidades (Atol das Rocas, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo). Situação semelhante havia sido vista em Porto de Galinhas (PE). Os poríferos ocorriam principalmente nas frestas e pequenas cavidades sob blocos recifais, seja relativamente soltos no fundo de pequenas piscinas, ou mesmo consolidados no arcabouço recifal. |
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Um dos espécimes coletados, possivelmente uma Niphates. Escala = 5 cm. |
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Algumas das crostas coletadas. |
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Quando falta saco, o recurso é compartilhá-los entre mais de uma amostra. Foto M. Carvalho. |
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Companheiros de habitat dos poríferos - poliquetos tubícolas da família Sabellidae. |
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Eduardo e Mariana - Tudo Azul após o mergulho e coleta neste paraíso quase urbano que é a Piscina dos Amores. Foto S. Salani. |
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