FERNANDO DE NORONHA
14º dia da expedição (21/04/2016). Nossos dois primeiros mergulhos com a Atlantis (www.atlantisdivers.com.br). Sendo o que é para os aficcionados pelo mergulho em águas brasileiras, até que Fernando de Noronha carece de um número mais expressivo de operadoras de mergulho. O fato é que a Atlantis e a Águas Claras são referência no assunto do mergulho embarcado, seguidas por Noronha Divers a uma certa distância. Afora isso, pareceu-me só haver a alternativa do mergulho de praia, do qual falamos na postagem anterior.
Nossa expectativa era, portanto, enorme! Não podíamos ter sido mais bem recebidos na operadora, e temos de agradecer nosso interlocutor, o Sr Ismael Escote, que não sossegou enquanto não conseguiu encaixar nossos objetivos de pesquisa no cronograma da empresa. Tínhamos agora certeza de que nossos principais objetivos seriam cumpridos, o que nos tranquilizava quanto ao investimento feito na expedição, diga-se de passagem, de recursos públicos outorgados pela CAPES/MEC, e no caso específico do trecho de Noronha, também da FAPESP.
O primeiro mergulho programado para este dia, informação que só se torna pública uma vez que já estejamos embarcados, foi na Lage Dois Irmãos. Estava prevista uma imersão na faixa dos 20-25 m de profundidade, e esperava-se que poderíamos encontrar aí a esponja mais emblemática de Noronha, também conhecida por Grande Esponja Barril, a Xestospongia muta.
Hora de retornar ao barco, ao porto, à pousada, à triagem e preservação das amostras, ao banho (nas raras oportunidades em que havia água para tal ...), para finalmente podermos almoçar. Essa conta não fechava, e o almoço acabava ficando com cara de jantar. A balança de casa comprovou a eficiência desta dieta!
Nossa expectativa era, portanto, enorme! Não podíamos ter sido mais bem recebidos na operadora, e temos de agradecer nosso interlocutor, o Sr Ismael Escote, que não sossegou enquanto não conseguiu encaixar nossos objetivos de pesquisa no cronograma da empresa. Tínhamos agora certeza de que nossos principais objetivos seriam cumpridos, o que nos tranquilizava quanto ao investimento feito na expedição, diga-se de passagem, de recursos públicos outorgados pela CAPES/MEC, e no caso específico do trecho de Noronha, também da FAPESP.
O primeiro mergulho programado para este dia, informação que só se torna pública uma vez que já estejamos embarcados, foi na Lage Dois Irmãos. Estava prevista uma imersão na faixa dos 20-25 m de profundidade, e esperava-se que poderíamos encontrar aí a esponja mais emblemática de Noronha, também conhecida por Grande Esponja Barril, a Xestospongia muta.
Mais frequentes ainda são as barracudas. |
O segundo mergulho deste dia foi na Ilha do Meio. Quanta esponja!?!? Especialmente sob as lajes, e dentro das caverninhas que ocorrem no local. Foi de tirar o fôlego, e ao contrário dos turistas que tendem a preferir mergulhar em locais diferentes todos os dias, ficamos contentíssimos por ter tido a oportunidade de repetir esse mergulho como mergulho de despedida de Fernando de Noronha. Mas disto trataremos em outra postagem ...
Fala chefia, belíssimas fotos! Se não for vc pra postar, André não mostra nada... Tenho visto muitas crostas com áreas porais ultimamente, inclusive tinha até comentado com Sula.
ResponderExcluirO peixão lá em cima não é um Xaréu, mas uma Sernambiquara/Pampo, Trachinotus falcatus. Belíssimo, diga-se de passagem.
Valeu Vitão! Preciso dar uma recauchutada em minha Ictiologia. Vou ajeitar o nome do peixe. Estou devendo mais postagens, mas cadê o tempo? Hoje mesmo já estou embarcando para o STRI, onde até segunda ordem, estaremos sem internet. Ôh beleza!
ResponderExcluir